A palavra “eutanásia” é composta de duas palavras gregas”eu” e “thanatos”-e significa, literalmente,”uma boa morte”. Na actualidade, entende-se geralmente que “eutanásia”significa provocar uma boa morte-”morte misericordiosa”, em que uma pessoa acaba com a vida de outra pessoa para benefício desta. Este entendimento da palavra realça duas importantes características dos actos da eutanásia. Primeiro, em que a eutanásia implica tirar deliberadamente a vida a uma pessoa; e, em segundo lugar, em que a vida é tirada para benefício da pessoa a quem essa vida pertence – normalmente, porque ela ou ele sofre uma doença terminal ou incurável. Isto distingue a eutanásia da maior parte das outras formas de retirar a vida.
Existem 3 tipos de eutanásia:
a)Voluntária:
Existe uma relação estreita entre eutanásia voluntária e suicídio assistido, em que uma pessoa ajuda outra a acabar com a sua vida (ex. o espanhol Ramon sampedro, já passado para o cinema).
b)Não voluntária:
Quando a pessoa a quem se retira a vida não pode escolher entre a vida e a morte para si (ex. um recem- nascido, irremediavelmente doente ou incapacitado).
c)Involuntária:
Quando é realizada numa pessoa que poderia ter consentido ou recusado a sua própria morte, mas não o fez – seja porque não lhe perguntaram, seja porque lhe perguntaram mas não deu consentimento, querendo continuar a viver (ex. administração de doses cada vez mais forte, que eventualmente causarão a morte do doente, ou a suspensão não consentida, para retirar a vida do tratamento).
Eu sou a favor da eutanásia, porque:
a)Direito de morrer – A sociedade proclama o direito á vida como um valor absoluto e inviolável, não menos importância parece ter a proclamação de autonomia e da liberdade do homem renunciar a qualquer direito, inclusive o direito à vida, desde que a sua escolha seja realmente voluntária, isto é, não sujeita a uma pressão externa e ou resultante de uma informação completa.
b)Evolução cultural - Os nossos dias desenvolveram diversa s correntes ideologias que, mais do que nunca, exacerbam a centralidade do homem, da sua liberdade e da sua autonomia, a vida é pois pautada de escolhas pessoais, inclusivamente para morrer. Morrer deixa de ser um acontecimento médico para se transformar numa decisão pessoal.
c) Certas áreas culturais e religiosas – A vida não possui um valor absoluto, pois a guerra, a pana de morte, a legitima defesa, as mortes por acidente de trabalho e acidentes de viação, e outros.
Existe uma grande diversidade de argumentos, a favor da eutanásia, existindo também muitas religiões diferentes, mas nenhuma lei religiosa (ex. não matarás o próximo), deve prevalecer sobre o direito da autonomia dos doentes.
Trabalho realizado pelo aluno:
Rui Pedro da silva ferreira
EFATIATVALENÇA